Lúcio Vânio Moraes.
Mestre em Educação e Doutorando em História-UFSC
Bolsista do FUMDES
e-mail:lucio.v.m@bol.com.br
Auridéia Réus Cardoso
Moraes. Graduada em Pedagogia
E-mail:aurideiamoraes@yahoo.com.br
A proposta de estudo de Arlene Andrade Malta em seu trabalho
“A Aprendizagem na educação de Jovens e Adultos: a emergência de diferentes
saberes na re-significação de práticas escolares (2004)” é entender a EJA numa
perspectiva de educação democrática, multicultural e emancipadora. A base
teórica da autora é o professor Paulo Freire, que apresenta subsídios para uma
Educação Popular, ou seja, as pessoas comuns aprendam a agir politicamente e
buscar a transformação de uma vida difícil para uma forma de se viver melhor.
Para a autora, essa perspectiva de educação que oportuniza ação, reflexão e
ação entre os estudantes, só será realizada se a escola avançar tecnicamente.
Para isso, existem diversos aspectos que a escola precisa despertar para que a
educação de adultos seja de qualidade e que exista entre os estudantes a
apropriação do conhecimento. Nesse sentido, a escola deve entender que os
estudantes são sujeitos históricos, afetivos, conscientes, políticos e por isso
precisa relacionar tais conhecimentos com o saber escolar. Por isso, a escola
emancipadora valoriza o conhecimento do estudante trazido de casa, da vida,
pois, ele já possui leitura de mundo. Isso de acordo com a autora, é o ponto
inicial para se ensinar conteúdos científicos e sistematizados. Cabe então a
escola valorizar, além disso, a cultura dos estudantes.
De forma geral, Paulo Freire nos alerta que para uma educação
de adultos ser de qualidade, a escola precisa articular o conhecimento
científico com a realidade do estudante; trabalhar o real, a vida, a história
do estudante e proporcionar reflexões da sua experiência humana é o eixo
norteador do educador brasileiro Paulo Freire.
Palavras chave: Educação. EJA e escola emancipadora.
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