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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Ferroviários evangélicos, experiências e estranhamentos no campo da religião: lutas no mercado religioso

Este texto está no site:
Lúcio Vânio Moraes[1]
Doutorando em História Cultural na UFSC


Resumo: O presente texto objetiva refletir sobre as experiências dos trabalhadores da ferrovia Tereza Cristina convertidos ao pentecostalismo em Garajuva, uma localidade rural na cidade de Maracajá, sul de Santa Catarina. Busca-se apresentar como que os ferroviários pentecostais e seus familiares sentiam-se ao pertencerem a uma instituição religiosa que na visão dos fiéis católicos e dos porta-vozes da Igreja Católica, era estar deslocado da “religião católica”, sem “Religião”, “ateu”, “herege”, “traidor” do catolicismo, “pagão”, por desobedecer as ordens do papa e doutrinas da Igreja. Ao desenvolver leituras no campo da religião, baseado em Peter Berger e Pierre Bourdieu, percebe-se disputas, lutas no mercado religioso, ao analisar os depoimentos dos ferroviários evangélicos desse período. A pesquisa revela que em alguns momentos o local de trabalho dos ferroviários era espaço para deboches dos trabalhadores por serem evangélicos e em outras ocasiões, ser evangélico representava status de bom trabalhador, pontual, obediente e outros.
Palavras- chave: Ferroviários, Religião e Mercado religioso.


Ferrovia Tereza Cristina em Maracajá e dinamização do mercado religioso (1920).

Ao analisar especificamente a disputa no mercado religioso em Maracajá, tal fenômeno é demarcado o ano de chegada da Igreja Evangélica Assembléia de Deus em 1947, na localidade de Garajuva, em virtude da concentração urbana após a chegada da ferrovia Tereza Cristina nessa localidade em 1920. Com sua presença despertou-se um conjunto de representações vinculadas ao progresso, ao crescimento e ao desenvolvimento da região. As pessoas acreditaram que a ferrovia iria desencadear oportunidades para estabelecimento de comércios, para emprego, casas familiares, etc. Esse imaginário social oportunizou o deslocamento de pessoas de outros lugares, um fluxo migratório que contribuiu, assim, para o seu crescimento.
[2] Tais questões possibilitaram maior dinamização no campo religioso, surgindo outras agências do sagrado no mercado, quebrando, assim, a hegemonia do catolicismo desse distrito. Surgem então alguns momentos de estranhamentos (intolerâncias), conflitos no campo da religião em virtude dos porta-vozes da Igreja Católica temer o trânsito de fiéis para outras agências.
Até o presente a pesquisa revela que havia orientação, por parte dos porta-vozes da Igreja, para que os fiéis católicos viessem a resistir, não aceitar que o pentecostalismo se propagasse no lugar. Quem mais instigava a resistência foi um grande proprietário da localidade conhecido por Lucidônio Felisbino, que pedia para que seus empregados atacassem a “religião dos evangelistas”. Por influência dos porta-vozes e desse proprietário em 1948, os católicos puseram fogo ao templo de madeira dos assembleianos, como forma repressão aos evangélicos.
[3] Queimar o templo seria, no pensamento dos católicos, acabar com o que, segundo eles, seria uma outra religião, embora como já apresentado tanto católicos, quanto evangélicos façam parte da mesma religião cristã. Tais resistências dos católicos em aceitar outra Igreja se refletiram também na escola, pois como veremos, as professoras e os estudantes agrediam verbalmente e fisicamente os estudantes assembleianos, imaginando que estes, por causa das muitas dificuldades, negariam suas convicções religiosas.
Com objetivo em entender melhor esse problema ocorrido na localidade de Garajuva, fui em busca de outros indícios. Assim, pesquisei em arquivos da delegacia de polícia de Maracajá e Araranguá, em jornais, imagens, livros Tombo das paróquias e nada encontrei que remetesse a tal acontecimento. O que colhi de fonte até o momento da pesquisa foram os depoimentos de pessoas que vivenciaram a fé pentecostal
[4] e de pessoas católicas[5] que presenciaram o acontecimento.
Há um documento datado de 1958 no qual frei Eusébio apresenta o processo de reação à propagação do pentecostalismo em Garajuva e que nos permite perceber que, dez anos passados da presença da Assembléia de Deus na localidade, ainda é forte a não aceitação de outra igreja na cidade. Ao retroceder dez anos, talvez a resistência tenha sido bem maior, como sugere o incidente da queima do templo. Nesse documento, frei Eusébio solicitava a dom Anselmo de Pietrulla “a devida licença para construir uma capela nova na localidade de Garajuva. A conveniência duma capela em tal localidade é evidenciada pela distancia das demais capelas e matriz, pelo elevado número de fiéis e pela necessária reação dos Católicos contra as seitas protestantes”.
[6]
A invisibilidade de registros em delegacias, processos judiciais e outros veículos de comunicação exigem uma análise mais delicada do ocorrido. Tal silêncio pode se apresentar como indício da predominância católica em todos os setores da sociedade e negação de um processo de perseguição.
Os depoimentos reportam que, pelo fato de os policiais desse período professarem a fé católica, ofereciam cobertura da “lei” aos que realizaram tal resistências. O sr. Valmor Teodoreto Réus coloca que “quando minha mãe foi dar parte no Quarteirão porque uma turma de católicos tentaram me matar afogado, disseram que iriam me batizar, e eles disseram: ‘Não, essa lei [igreja dos assembleianos] aí não se pode fazer nada, tem que deixar’. Eles chamaram os católicos, mas deram proteção. Os delegados diziam que esta lei tem que acabar mesmo.
[7]
É importante colocar que tais resistências não ocorreram somente em Maracajá, mas nas cidades onde houve a presença dos pentecostais, da Igreja Presbiteriana, da Igreja Batista, que também sofreram o apedrejamento de seus templos e outras formas de resistências em Santa Catarina.
Por meio da memória dos filhos de ferroviários pertencentes à Assembléia de Deus, percebe-se que na escola em Garajuva havia, por parte dos professores e de estudantes católicos, indícios que refletem nos porta-vozes do catolicismo um certo medo e ameaça pela possibilidade de trânsito de fiéis católicos para outra agência de mercado. De um modo geral, a pressão por manter a predominância católica no mercado religioso e o desejo de sair vencedora nessa disputa possibilitou surgir entre os fiéis católicos, orientados pelos agentes, um processo de contra-ataque, materialização das resistências nos castigos e ataques verbais, em razão da não-aceitação de outra Igreja.
Dona Terezinha Fernandes, estudante na escola de Garajuva na época, filha do ferroviário sr. Francisco Teodoro Machado, pertencentes à Igreja Assembléia de Deus, revela por meio das suas lembranças que o campo da educação foi espaço de resistência religiosa, quando as professoras possuíam vínculos com o catolicismo e instigavam outras crianças a “atacarem” os “evangelistas”:
Comecei a estudar na escola da Garajuva com sete anos de idade. Ali tinha do 1o até o 4o ano. As minhas professoras ali foi a Norma, Gema, Aneide. A Norma era filha do Lucidônio Filisbino e morava na Garajuva. A Gema residia na Garajuva e era nora do Lucidônio. A Aneide residia em Araranguá e vinha de trem. O Lucidônio era o mais rico da Garajuva. Era empresário e grande perseguidor dos crentes. Ele tomava conta de tudo. Foi ele que construiu a escola. Esse tempo em que eu estava na escola foi em 1950. Foi bem nesse período que teve a presença do evangelho na Garajuva. Por isso que na escola nós fomos perseguidos. As professoras mandavam as crianças baterem em nós por sermos evangelistas. Eu tinha o meu cabelo
comprido e os alunos puxavam, que as mãos deles ficavam cheias de cabelo. Era tanta perseguição que às vezes até me faziam sangue de tanto me bater. Não era somente eu que sofria, como também o Valmor Réus, as irmãs dele, como a Chica, a Vanda (eram as filhas da Diamantina), o meu irmão Alceu. Então nós, crentes, éramos castigados pelas professoras e pelos alunos. As professoras brigavam conosco e nos obrigavam a fazer o sinal da cruz e queriam que nós participássemos na aula de religião. Tinha uma professora que era irmã (institucional) e vinha da cidade de Araranguá para dar aula. Sabe, ela pegava assim em nosso pulso e nos forçava fisicamente para fazer o sinal da cruz e nós não fazíamos porque a mãe nos orientava em casa para não fazer. Ficava com o braço duro para não fazer o sinal. Então por causa disso, nós éramos castigados, ficava encima de grãos de milho e ainda na frente da porta de saída, para quem passasse olhava que estava de castigo por ser rebelde. Elas faziam mesmo para humilhar.
O pai foi também na escola falar com a diretora, que era a filha do Lucidônio. Nesse dia o pai foi porque, de tanto me maltratar, me fizeram sangue. Aí, então, depois não fomos mais forçados a fazer a aula de religião. Na verdade, não era uma disciplina porque não tinha nota. Era somente aula para ensinar coisas da Igreja Católica. A Mafalda era também uma professora brava. Era italiana daquelas carola, bem católica. A dona Gema me beliscava. Nesse tempo elas puxavam a orelha e batiam com vara de marmelo descascado.
[8]
Ao pôr esses depoimentos em análise, percebe-se que não aconteceram por acaso tais resistências. Existem inúmeros motivos que se refletem na escola, como já apresentado, sendo uma problemática no campo religioso na sociedade. Sabe-se, porém, que as memórias, assim como documentos escritos, são construções discursivas, representações de quem registra e lembra. Quanto às lembranças, as palavras de Sandra Pesavento são importantes ao dizer que
aquele que lembra não é mais o que viveu. No seu relato já há reflexão, julgamento, ressignificação do fato rememorado. Ele incorpora não só o relembrado no plano da memória pessoal, mas também o que foi preservado ao nível de uma memória social, partilhada, ressignificada, fruto de uma sanção e de um trabalho coletivo.
[9]

Nesse sentido, as lembranças de dona Terezinha necessitam ser analisadas de forma bastante cuidadosa quanto à questão dos “castigos físicos”, pois nesse período o uso da palmatória, puxões de orelha, ficar de joelhos em grãos de milho e “cheirar porta” era muito comum nas escolas, não se limitando ao tratamento aos evangélicos, mas a todos os estudantes “indisciplinados”. Todavia, como a entrevistada falou sobre a resistência em não querer fazer o sinal da cruz, por exemplo, por ser evangélica, a professora com a visão católica não compreendia a possibilidade de outra opção religiosa, que interpretava como falta de respeito e, por conseqüência, uma indisciplina que merecia ser punida. Em outras palavras, não fazer o sinal da cruz ou não querer participar da aula de Religião teria o mesmo peso de desobediência de um outro estudante católico ou não que bateu em seu colega ou causou qualquer outro dano. É perceptível aí como a questão religiosa no mercado religioso é forte nesse período em Garajuva, a ponto de a estudante ser punida com castigos educacionais e físicos por ser rotulada como indisciplinada ao não comungar com os símbolos católicos reproduzidos na escola.
A visão que os porta-vozes da Igreja transmitiam a seus fiéis era de que outra instituição que não fosse fundada por Cristo não teria condições de ofertar bens de salvação e muito menos ser reconhecida como Igreja, mas como seita que divulga heresias. Nessa lógica, quem não fosse católico era qualificado como “pagão”, “herege”, “traidor da Igreja”, “inimigo”. Entretanto, é perceptível na memória oral que qualificações também foram elaboradas pelos assembleianos aos católicos, tidos como “idólatras”, “perseguidores de Cristo”, “Faraós”, “inimigos do evangelho”. Vale sublinhar que foi justamente nas disputas no mercado com o interesse de manter o capital simbólico e afirmar identidade na cidade que surgiram os discursos carregados de imagens entre os fiéis da Igreja Católica e da Igreja Assembléia de Deus.
Entende-se nesse trabalho, a religião como uma manifestação cultural, e por isso é possível compreender que ao existir uma situação pluralística após a presença de agências no mercado, possibilita surgir uma produção de bens simbólicos nessas religiões, como forma de garantir uma determinada sustentação das suas representações.
Para entender a religião, os pensamentos de Peter Berger alerta que o estudioso da religiosidade não deve se debruçar para entender a religião em sua “essência” ou a “verdade” da religião. A rigor, deve ser estudada enquanto fenômeno cultural e problematizado com a realidade sócio-cultural, como construção humana.
[10]
Pierre Bourdieu também em sua obra A Economia das Trocas simbólicas, desenvolve um capítulo intitulado “gênese e estrutura do campo religioso”
[11] e apresenta de modo original as contribuições de Émile Durkheim e Max Weber, que define a religião como um conjunto de práticas e representações que, grosso modo, se revestem de caráter sagrado. Em suma, o referido autor aborda a religião como linguagem, isto é, sistema de comunicação e de pensamento. Assim,
(...) a religião contribui para a imposição (dissimulada) dos princípios de estruturação da percepção e do pensamento do mundo e, em particular, do mundo social, na medida em que impõe um sistema de práticas e representações cuja estrutura objetivamente fundada em um princípio de divisão política apresenta-se como a estrutura natural-sobrenatural do cosmos.
[12]


Resistências no trabalho: “ser evangelista é dar a sua mulher para o pastor da igreja”.

Dentre as diversas resistências elaboradas pelos fiéis católicos, os pentecostais, além dos estranhamentos físicos, verbalizados, foram alvos também de deboches e calúnias no local de trabalho. Por meio dos depoimentos, nota-se que enquanto os ferroviários convertidos ao pentecostalismo estavam em horário de trabalho com o grupo, trabalhadores de fé católica buscavam ter a vida particular do “evangelista” em pauta para fofocas e piadinhas. Na memória do ferroviário sr. Francisco Teodoro Machado,
Nós trabalhávamos na ferrovia arrumando os trilhos em turma, e depois que eu me converti ao evangelho, ficava mais retirado para não se juntar com as práticas do mundo. Pois, em conversas de grupos de homens só se escuta coisas que não edifica a alma. Os crentes ficavam também retirados porque constantemente os turmeiros vinham com palavras de zombarias e muitas vezes pesada, nos chamando de traidores da Igreja Católica e outras coisas. Quase sempre nos horários do café ou almoço que se reuniam o maior número de turmeiros, eles cutucavam com os evangélicos. Diziam que nós evangelistas deveriam dar nossa mulher (na visão de transar com ela) para o pastor da igreja a hora que ele bem entendia, porque ele mandava em nós. Eles riam, jogavam piadinhas para nós, perguntando se o evangélico transava com a mulher. Eles pensavam assim imaginando ser pecado
[13].

Nesse período ser evangélico era ter uma separação radical das coisas que pertencia ao mundo, ou seja, bebidas do álcool, consumo de cigarro, danças, jogos, prostituições, adultério, fornicação, piadas imorais, ofensas e outros comportamentos que viessem, no pensamento dos pentecostais, a distanciar-lhes da presença de Jeová Deus e do Espírito Santo. Tais coisas eram praticadas pelos evangélicos ferroviários e isso trazia para o patrão (mestre de linha) benefícios para o bom andamento do trabalho. Pois, os evangélicos não consumiam bebida de álcool, não participavam de danças e eram mais pontuais no trabalho nos período da manhã. Na fala do sr. Valmor Teodoreto Réus, na época era jovem e evangélico que trabalhava na ferrovia, nota-se ser evangélico em alguns momentos teve significância pelo fato do crente converso na visão capitalista possibilitar maior produção enquanto trabalha.
Olha o crente aqui em Garajuva foi perseguido, foi atacado fisicamente e verbalmente. Teve uma vez que teve muitos crentes trabalhando na rede ferroviária Tereza Cristina, e um certo dia, o padre Tiago e o frei Eusébio chegou para o mestre de linha que tirasse os evangelistas do trabalho, porque essa gente não merece trabalhar, tem que passar fome, são uns herege, desobedientes. Falava de tudo de nós e ai mais na frente ficamos sabendo que o mestre de linha mesmo sendo católico, disse ao padre, que nós não tínhamos religião, mas éramos trabalhadores, pontuais, não fizemos mau a ninguém. Disseram que o padre atentou muitas vezes, dizendo que era até ordem da diocese de Tubarão, porque nós iríamos espalhar uma semente ruim no meio dos fiéis católicos. E nós continuamos a trabalhar, mesmo com as perseguições, depois de um tempo nós passamos a pregar para os amigos do trabalho, mas eles não aceitavam que nós falássemos.
[14]

Para finalizar, é perceptível em outros documentos em Maracajá e no mesmo período, que em certo momento a Igreja Católica possuía maior atuação e poder sobre os locais públicos e privado. Como aparece no relato acima, o pároco local chegou a ter comunicação com o bispo diocesano para retirar um funcionário pentecostal da rede ferroviária o que não teve sucesso. Porém, em outro momento, que não era mais o mesmo mestre de linha (funcionário que organizava os trabalhadores turmeiros da ferrovia), por ter parentes bastante resistentes ao pentecostalismo, foi influenciado em não aceitar evangélicos no trabalho, ou quando aceitava, tornava-se como relata os ferroviários evangélicos “uma pedra no sapato”, por exigir demais dos trabalhadores pentecostais.
[15]

BIBLIOGRAFIA

BERGER, Peter Ludwing. O Dossel sagrado: elementos para uma teoria sociológica da religião. São Paulo: Paulinas, 1985, p.21(Coleção Sociologia e Religião 2).

BORDIEU, Pierre. A Economia das trocas simbólicas. Tradução: Sérgio Miceli. 3.ed. 1974.

MORAES, Lúcio Vânio. Estradas retilíneas: a presença da Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina em Maracajá (1920-1967). Cidade, memória e vida urbana. 2004. Monografia de Conclusão de Curso em História – UNESC, Criciúma (SC), p. 65-66.
______. Resistências e Perseguições no Cotidiano da Fé: O Ataque ao Templo da Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Maracajá - SC (1947-1948). Mídia e Cidadania, 2006, Florianópolis. XI Encontro Estadual de História: Mídia e Cidadania (Anpuh). Fl

PESAVENTO, Sandra. História & História Cultural. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. (Coleção História & Reflexões).

FONTES CONSULTADAS

FONTES ORAIS

Dona Alcendina Celso Freitas. Entrevista dia 14/8/2003.
Dona Diamantina Bertolina Réus, 84 anos.
D. Docinéia Machado dos Santos, 42 anos.
Dona Maria Albino Machado, 79 anos.
D. Eva Machado Rodrigues, 57 anos.
Sr. Euclides Demétrio da Rocha. Entrevista concedida a Lúcio Vânio Moraes em 7/4/2007.
Sr. Francisco Teodoro Machado, 82 anos.
Sr. Valmor Teodoreto Réus.
Dona Vanda Réus Cardoso. Entrevistas dias 16/4/2004; 22/3/2008.
Dona Terezinha Fernandes. Entrevista concedida a Lúcio Vânio Moraes em 20/3/2008.


DOCUMENTOS ESCRITOS

Ofício da Diocese de Tubarão. 27/5/1958. Arquivo da paróquia Nossa Senhora da Conceição de Maracajá.

[1] Mestre em Educação na UNESC (Universidade do Extremo Sul Catarinense)-Criciúma-SC e doutorando em História Cultural na UFSC (Florianópolis-SC). E-mail: lucio.v.m@bol.com.br
[2] MORAES, Lúcio Vânio. Estradas retilíneas: a presença da Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina em Maracajá (1920-1967). Cidade, memória e vida urbana. 2004. Monografia de Conclusão de Curso em História – UNESC, Criciúma (SC), p. 65-66.
[3] MORAES, Lúcio Vânio. Resistências e Perseguições no Cotidiano da Fé: O Ataque ao Templo da Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Maracajá - SC (1947-1948). Mídia e Cidadania, 2006, Florianópolis. XI Encontro Estadual de História: Mídia e Cidadania (Anpuh). Florianópolis: UFSC, 2006.
[4] Dona Diamantina Bertolina Réus, 84 anos. Entrevista concedida a Lúcio Vânio Moraes em 5/8/2002; 15/8/2002; 1/10/2002. D. Docinéia Machado dos Santos, 42 anos. Entrevista dia 21/12/2002. D. Eva Machado Rodrigues, 57 anos. Entrevista dia 28/11/2002. Dona Maria Albino Machado, 79 anos. Entrevistas dias 11/7/2002; 18/7/2002. Sr. Francisco Teodoro Machado, 82 anos. Entrevistas dias 11/7/2002; 18/7/2002. Sr. Valmor Teodoreto Réus. Entrevistas dias 5/8/2002; 15/8/2002; 1/10/2002. Dona Vanda Réus Cardoso. Entrevistas dias 16/4/2004; 22/3/2008.
[5] Sr. Euclides Demétrio da Rocha. Entrevista concedida a Lúcio Vânio Moraes em 7/4/2007; Dona Alcendina Celso Freitas. Entrevista dia 14/8/2003.
[6] Ofício da Diocese de Tubarão. 27/5/1958. Arquivo da paróquia de Maracajá.
[7] Sr. Valmor Teodoreto Réus. Entrevista concedida a Lúcio Vânio Moraes em 15/8/2002.
[8] Dona Terezinha Fernandes. Entrevista concedida a Lúcio Vânio Moraes em 20/3/2008.
[9] PESAVENTO, Sandra. História e História Cultural, p. 95.
[10]BERGER, Peter Ludwing. O Dossel sagrado: elementos para uma teoria sociológica da religião. São Paulo: Paulinas, 1985, p.21(Coleção Sociologia e Religião 2).
[11] Esse capítulo se estende da página 27 até 78.
[12] BORDIEU, Pierre. A Economia das trocas simbólicas. Tradução: Sérgio Miceli. 3.ed. 1974, p. 33-34.
[13] Sr. Francisco Teodoro Machado. Entrevista concedida a Lúcio Vânio Moraes em 25/3/2003.
[14] Sr. Valmor Teodoreto Réus. Entrevista concedida a Lúcio Vânio Moraes em 15/8/2002.
[15] Entrevista com sr. Valmor Teodoreto Réus, sr. Francisco Teodoro Machado.

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