XXVII Simpósio Nacional de História

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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

LIVRO: “Memória escolar e campo religioso: Identidade e imaginário católico na escola de Educação Básica Manoel Gomes Baltazar- Maracajá-SC (1956/1976


Lúcio Vânio Moraes



Filho de Lorena Duarte e Lúcio Olavino Moraes. Natural de Maracajá-SC, nasceu em 27/7/1980. É Graduado em História e Mestre em Educação pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Criciúma-SC. Autor dos livros: “História e memória religiosa: Paróquia Nossa Senhora da Conceição” (2008) e “Maracajá: Outras memórias, Novas histórias” (2009). Atualmente dedica-se ao doutorado em História Cultural na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com a orientação do professor Dr. Artur Cesar Isaia. É Bolsista pelo Programa de Bolsas Fundo de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior (FUMDES) e membro do grupo de estudo no laboratório de Religiosidade e Cultura (LARC), vinculado ao Departamento de História e Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina.

Desde a Graduação tem se preocupado em pesquisar e publicar trabalhos sobre a história de Maracajá. Pesquisou a história dos evangélicos da Assembléia de Deus em Maracajá no Projeto de Iniciação Científica (PIC 170). Em 2004 na Graduação em História defendeu seu trabalho de monografia sobre a ferrovia Tereza Cristina em Maracajá, abordando as Casas de Turma e outros elementos da ferrovia. No Mestrado em Educação pesquisou educação de Maracajá, Igreja Católica e igrejas evangélicas. Atualmente no doutorado pesquisa sobre Maracajá, Araranguá e Sombrio.
Possui dois livros publicados, publicou artigos em Revistas científicas abordando assuntos da cidade, patrimônios culturais e grupos indígenas Xokleng. Possui aproximadamente 300 textos acadêmicos publicados no jornal Folha Regional que discute a história da cidade de Maracajá e cidades vizinhas. Apresentou trabalhos acadêmicos em simpósios e encontros em algumas Universidades do Brasil.


Objetivo principal do livro:

O livro intitulado “Memória escolar e campo religioso: Identidade e imaginário católico na escola de Educação Básica Manoel Gomes Baltazar- Maracajá-SC (1956/1976) tem como objetivo analisar a presença do imaginário católico em uma escola pública do sul de Santa Catarina (escola de educação básica Manoel Gomes Baltazar), Maracajá, entre os anos de 1959 a 1976. O livro é resultado da pesquisa de Programa de Pós-Graduação em Educação da UNESC- Criciúma-SC, com a orientação do professor Dr. Gladir da Silva Cabral. O Mestrado em Educação teve a duração de dois anos de pesquisa e a dissertação foi defendida em dezembro de 2008. Os professores doutores que participaram da banca de qualificação e da defesa da dissertação foram Dr. Artur Cesar Isaia (UFSC) e Dr. Dorval do Nascimento (UNESC). Esses componentes puderam contribuir para a boa qualidade da dissertação. O livro irá apresentar facetas da história da educação em Maracajá que é composto por entrevistas com alguns estudantes e professores do educandário Manoel Gomes Baltazar no período estudado, fotografias e documentos oficiais coletados nos arquivos da paróquia de Maracajá, Araranguá, Criciúma e Tubarão, bem como no arquivo da escola de educação Básica Manoel Gomes Baltazar, Casa Lar São José, Câmara Municipal de Maracajá, arquivo do Centro Histórico Avetti Paladini Zilli e outros locais.

Metodologia e os capítulos do livro

A metodologia de pesquisa abordada no livro tem por base historiadores e pesquisadores com perspectivas na corrente historiográfica história cultural. Os teóricos principais que deram suporte para entender o objeto de estudo foi o sociólogo Pierre Bourdieu, Peter Berger, Roger Chartier, a historiadora Sandra J. Pesavento e outros.
O livro terá quatro capítulos. O primeiro irá apresentar a presença e predominância da Igreja Católica no vale do Araranguá de 1727 até 1967; a memória do povoamento de Araranguá e desmembramento político-administrativo de Maracajá. Como também o envolvimento dos fiéis católicos na criação da paróquia de Maracajá, o processo de dinamização do campo religioso, pois, com a ferrovia Tereza Cristina em 1920 surgiu a presença de outras instituições religiosas no distrito de Morretes (atual Maracajá). No capítulo 2, analiso o grupo de católicos na constituição da escola em Morretes por volta de 1929. Apresento o forte envolvimento da Igreja Católica no campo da educação na Escola Mista Desdobrada de Morretes e Escola Reunida Manoel Gomes Baltazar de 1932 até 1959. O terceiro capítulo descreverei a biografia do frei Eusébio Ferreto, pároco que permaneceu na paróquia de Maracajá por um período de 17 anos e sete meses e desenvolveu ações pastorais em diversas áreas da sociedade, principalmente seu envolvimento no campo da educação quanto a construção da nova escola Manoel Gomes Baltazar (1959) e solicitação de religiosas da Congregação de Santa Catarina para atuarem na escola. O capítulo 4 analiso as pedagogias missionárias pelas religiosas e por professores de forma geral, desenvolvidas na escola. Destaca-se os conteúdos didáticos encharcados pelos saberes do catolicismo, o uso do catecismo como material didático, as lembranças das missas realizadas na capela da escola e também quando os professores levavam os estudantes até à igreja Católica. Abordará também ainda a forte presença de Frei Eusébio com as suas visitas na escola dando as bênçãos nos estudantes, incentivando para freqüência nas missas e outras festividades do catolicismo. Ainda nesse capítulo, como a escola Manoel Gomes Baltazar era pública existia a presença de estudantes protestantes pentecostais e será historicizado a recepção do ensino católico para estes estudantes.
A teoria que norteia o livro é a perspectiva de Peter Berger sobre a concorrência no mercado religioso. Ou seja, a Igreja Católica no vale de Araranguá e Maracajá ao perceber a presença de outras instituições religiosas na localidade busca manter seu predomínio no campo religioso e por isso da preocupação da Igreja ter o campo da educação como mais um espaço de divulgação dos saberes católicos.
De forma geral o livro terá grande contribuição para reflexões no campo educacional, práticas pedagógicas, questões do ensino religioso na escola pública, ensino e aprendizagem, currículo e fontes históricas.

Lançamento do Livro

O lançamento será dia 20 de dezembro de 2010, SEGUNDA FEIRA, no centro de Convivência da Terceira idade de Maracajá, na Av. Nossa Senhora da Conceição, com início as 20 horas. Terá a presença de autoridades políticas e religiosas, comerciantes da cidade, professores e diretores da rede municipal e estadual, os professores, alunos e outros profissionais que foram entrevistados para a escrita do livro e de forma geral a população maracajaense e de cidades vizinhas.
Um bom grupo de pessoas, como prefeito Wagner da Rosa, vice-prefeito Everaldo João Pereira, ex-prefeitos Antenor Rocha, Nivaldo José Rosa, David Ramos, vereadores, ex-vereadores, comerciantes local, professores, diretores dos departamentos da prefeitura municipal de Maracajá, autoridades religiosas e outras pessoas adquiriram o livro antecipado e receberão no dia do lançamento em mãos do autor com autógrafos. Será uma ótima oportunidade para rever antigos amigos em uma confraternização tão nobre.
Segundo o autor, “ainda estou finalizando as visitas nos comércios, aos vereadores, ex-prefeitos e demais pessoas para apresentar a proposta da publicação. Até o momento um bom número de pessoas tem colaborado na compra de livros antecipados e dando seu apoio. Pois, não é fácil um autor/ escritor bancar financeiramente a publicação de um livro. Mas como eu conheço o meu povo maracajaense, meus amigos, eu contei com eles para mais esse desafio e tive o retorno positivo da maioria”.
Para os que não adquiriram o livro antecipado, poderão comprar no dia do lançamento. Ele é uma ótima opção de presente para o natal.
Curiosidades do livro

O livro terá uma capa com designer moderno, apresentando um trabalho produzido pelas religiosas da Congregação de Santa Catarina conhecido como jornal “O Estudante”. Na capa desse jornal apresenta uma cruz que representa o imaginário religioso católico na escola, um lírio que significa a paz e um livro, que remete à educação. A capa está introduzindo o conteúdo do livro, que é educação, ensino religioso, ações sociais da paróquia de Maracajá, influência da Igreja Católica na educação e de forma geral em outros setores da sociedade.
Há um diferencial no livro que será tratado a respeito da recepção do ensino católico pelos estudantes evangélicos do período estudado. Será apresentado alguns conflitos, constrangimentos e reflexões significativas para as questões de tolerância religiosa e respeito à diversidade.
Existem muitas reflexões significativas abordadas no livro. Para falar de uma e deixar os leitores curiosos, existe um jogo, conhecido como “Jogo do Concílio”, que foi aplicado em sala de aula pelos professores como um material didático. Este jogo possui um peso muito grande devido a sua importância para o entendimento dos saberes da Igreja Católica, materiais didáticos, currículo e o lúdico em sala de aula.
O livro discorrerá sobre o envolvimento de um bom número de maracajaenses que contribuíram para a constituição da escola na cidade. Foram pessoas que se doaram com benfeitorias de forma voluntária. Desde a construção da antiga escola de madeira e depois da nova, o livro mostrará algumas personalidades, alguns até já partiram para a eternidade, que trabalharam em prol do município de Maracajá e estão nos anais da história.
Para o autor, o livro contribuirá para alicerçar a identidade e memória da população maracajaense, de anunciar às gerações do presente e do futuro que o que existe na cidade foi conseguido com muito trabalho e investimento de muitas pessoas.
A publicação do livro também contribuirá aos antigos e aos atuais moradores de Maracajá que parte da sua história está sendo registrada. Isso oportuniza ao cidadão uma segurança, conforto existencial, o cidadão passa a criar laços afetivos e de identificação com a cidade. De forma geral, as pessoas querem que a história da sua cidade não fique sepultada no túmulo do esquecimento.
Para o autor, a cidade que possui sua história registrada e passa a ser estudada pelos munícipes, cresce culturalmente, economicamente e politicamente. Quem ganha são os moradores maracajaenses.
Importante dizer que o livro tratará de um recorte da história da educação na escola Manoel Gomes Baltazar do período de 1959 até 1976. Isso demarca a presença e saída das religiosas atuando na escola. Nesse sentido, no livro não será tratado toda a história da escola. Por isso que muitas pessoas não foram entrevistadas e suas histórias não serão contempladas literalmente nesse livro. Para o autor, “este livro é apenas uma porta para que novos livros venham ser publicados sobre a história da escola Manoel Gomes Baltazar”.


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